O Diretor Técnico do SAMU 192 – CISDESTE, Homero Calderaro, realizou uma apresentação sobre o funcionamento do Serviço e qual o seu papel dentro da Rede de Urgência e Emergência para os representantes do Conselho Municipal de Saúde de Juiz de Fora. A atividade aconteceu na noite do dia 12 de abril, durante a reunião ordinária do Conselho.

Durante sua palestra, Dr. Homero apresentou os números de atendimentos realizados pelas equipes do SAMU em Juiz de Fora durante todo o ano de 2022 e dos três primeiros meses de 2023.  Alguns dados chamaram bastante atenção dos conselheiros, como a quantidade de atendimentos a idosos que sofrem queda da própria altura.

“Essa apresentação foi muito importante para nós do Conselho, pois trouxe dados que reforçaram assuntos que a gente vem debatendo há algum tempo, como, por exemplo, essa questão do idoso. A gente vem discutindo que a prevenção deve começar a partir dos 40 anos, porque, quando chega aos 60, o idoso acaba sofrendo fraturas até mesmo antes de cair”, explica a Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Regina Célia de Souza.

Durante sua explanação, Dr Homero ainda destacou a importância dos médicos e dos demais profissionais que atuam na Central de Regulação, que, mesmo quando não há necessidade de envio de ambulância, fornecem orientações médicas, capazes de garantir à pessoa que ligou 192, um atendimento satisfatório.

O Diretor Técnico ainda falou sobre a importância do trabalho em conjunto realizado pelo SAMU 192 – CISDESTE com órgãos de segurança pública, hospitais públicos e privados e demais órgãos públicos, que fazem com que seja possível a diminuição do tempo-resposta a um chamado de urgência e emergência.

“Hoje temos ambulâncias que ficam descentralizadas em alguns pontos da Cidade, como na UFJF e no quartel do Corpo de Bombeiros, no Centro, que facilita para que as nossas unidades cheguem mais rápido no local da ocorrência”, explicou. Homero lembrou que os locais onde as ambulâncias ficam baseadas foram escolhidos com base na quantidade de pedidos de atendimento nessas localidades e que tal escolha é dinâmica, podendo mudar de acordo com a necessidade.

A participação do SAMU 192 – CISDESTE na reunião do Conselho foi um pedido do Subsecretário de Urgência e Emergência, Rômulo de Castro Martins. “A gente assistiu essa apresentação no comitê gestor da RUE (Rede de Urgência e Emergência) e achou os dados bastante interessantes e que deveriam ser compartilhados com o Conselho Municipal de Saúde e com o controle social, como essa questão do volume de atendimento, das orientações que são feitas principalmente para desafogar as portas dos hospitais e as regiões mais demandadas. Por meio desses dados, também, é possível se discutir outras políticas públicas, como trabalhos de prevenção e readequação de pontos de atenção e serviços de urgência e emergência”.

A Ouvidora do Saúde de Juiz de Fora, Samatnha Borchear, já conhecia os dados apresentados pelo Diretor Técnico do SAMU, mas destacou a importância dessas informações chegarem até os Conselheiros.

“O SAMU é um componente importantíssimo na Rede de Urgência e Emergência e tem executado com muita excelência o atendimento aqui na nossa região. Na ouvidoria, nós não temos reclamações em relação ao SAMU. Pelo contrário, só temos elogios”.